REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA
A partir da Primeira Revolução Industrial ocorreu, principalmente nos países europeus, uma grande expansão do processo de industrialização. Neste período, Friederick Taylor e Henry Fayol desenvolveram suas teorias da administração para explicar os processos e as relações de trabalho existentes. No inicio do século XX, um empresário americano chamado de Henry Ford trouxe ideias que foram disseminadas para a grande maioria das organizações que surgiram após esse período. Dentre elas podemos citar a sua principal contribuição, que foi a produção em massa de produtos padronizados. (CHIAVENATO, 2009).
As empresas então se desenvolveram seguindo o modelo Taylorista/Fordista de produção, mantendo essas mesmas características durante décadas. Porém, com o advento da Segunda Guerra Mundial, o Japão buscou se fortalecer diante da dificuldade que os Estados Unidos estavam enfrentando. Buscando novas formas de pensar e produzir dentro das indústrias, japoneses investiram em tecnologia e em treinamento dos trabalhadores, além de produzir em quantidades reduzidas para evitar o aumento do estoque.
Essa nova ótica de pensar a produção aumentou o mercado para os produtos japoneses e fez os países europeus e americanos perderem espaço no mercado internacional. Neste sentido, esses países começaram a buscar formas de se reinserirem no mercado, havendo intensificação de mudanças estruturais, tecnológicas, produtivas e organizacionais. É a partir deste momento que se começa a falar em Reestruturação Produtiva, chamada por Alves (1998) de nova “ofensiva do capital” para a retomada da acumulação através de estratégias na organização do processo de produção e na organização do trabalho. O fato, que afetou excessivamente o mundo do trabalho, se deu início nos países europeus a partir da década de 1970 e no Brasil, com amplitude, a partir dos anos de 1990.
2. ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA
Conforme afirma Garai (2013, p.1)
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