Redução taxa de juros.
Segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), essas taxas são livremente contratadas entre as partes (banco/cliente, financeira/cliente etc). Em casos específicos, como em alguns tipos de empréstimos imobiliários, os juros podem ser tabelados.Geralmente, cada banco ou financeira já trabalha com uma taxa de juros. Ela é definida levando-se em consideração diversos fatores, a maioria deles ligada à 'saúde' da economia, não só do Brasil, mas no mundo todo. Cada tipo de transação tem características próprias, que implicam cálculos diferentes.No Brasil, as taxas de juros são consideradas altas pelo mercado. Isso acontece principalmente porque:1) O Banco Central (BC) determina uma taxa de juros básica, a chamada Selic. Todo mês, os diretores do BC, que formam o Comitê de Política Monetária (Copom), reúnem-se e analisam como anda a economia. Então, decidem qual será o índice que vai vigorar nos próximos 30 dias. É essa taxa (em novembro fixada em 17,5%) que norteia todo o mercado financeiro. É consenso entre os especialistas que os juros básicos estão altos no Brasil. Isso acontece porque tanto no governo anterior como no atual os juros são usados para manter a inflação sob controle. Porque quanto mais 'caro' está o dinheiro, menos se consome e os preços não sobem.2) Os bancos e financeiras usam a taxa básica do Banco Central apenas como base. Porque na prática acabam cobrando juros muito mais altos do consumidor. Essa diferença entre a taxa de juros que os bancos pagam quando captam dinheiro e a que cobram dos clientes é chamada de spread bancário.A estipulação do spread é uma decisão de cada banco e também depende da combinação de vários fatores, tais como: qualidade das garantias dos empréstimos, os impostos incidentes na operação, custos de captação do dinheiro, restrições cadastrais dos tomadores de empréstimos, a impontualidade nos pagamentos (inadimplência), depósitos compulsórios que os bancos têm de fazer no Banco