Redução ou estabilização do consumo?

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Ao tratar das fontes renováveis de energia, este artigo não poderia iniciar-se de outra maneira senão com as definições dos dois conceitos fundamentais envolvidos: quais são as fontes de energia e qual o significado do termo renovável.
Quanto às fontes de energia, considera-se aqui toda substância (petróleo, carvão, urânio, biomassa) capaz de produzir energia em processos de transformação (combustão, fissão nuclear) como também as formas de energia (energia solar, gravitacional), associada ou não ao movimento dos corpos, fluidos (energia das ondas, hidráulica) e gases (energia eólica), ou à temperatura das substâncias (energia geotérmica), cuja transformação em outras formas de energia pode ser realizada em larga escala.
Considerando-se as fontes de energia hoje conhecidas, pode-se classificá-las em dois tipos: fontes primárias, originadas de processos fundamentais da natureza, como a energia dos núcleos dos átomos ou a energia gravitacional, e secundárias, derivadas das primeiras, representando apenas transformações e/ou diferentes formas daquelas, tais como a energia da biomassa (energia solar) e a das marés (energia gravitacional).
Quanto à renovabilidade das fontes, em princípio todas podem ser produzidas e repostas na Natureza. Entretanto, para várias delas o processo de reposição natural envolve milhares de anos e condições favoráveis (como é o caso do petróleo), enquanto que a reposição artificial quando não é impossível é absolutamente inviável, envolvendo um gasto de energia igual ou superior à quantidade de energia a ser obtida, ou custos proibitivos (como é o caso da energia nuclear). Estas fontes são aqui classificadas de não renováveis.
Da mesma forma, em princípio nenhuma fonte de energia pode ser considerada inesgotável. Entretanto, aquelas cuja utilização pela humanidade não representa qualquer variação significativa em seu potencial, que em muitos casos está avaliado para uma duração de vários milhões (ou bilhões) de anos (energia solar,

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