Investigação operacional

APONTAMENTOS DE MACROECONOMIA III

PARTE III: MAIS ACERCA DA MICROECONOMIA NA MACROECONOMIA
5. CONSUMO
Este capítulo apresenta a ideia de quatro economistas, que mostram abordagens diferentes para explicar a teoria do consumo. Embora a decisão dos indivíduos em consumir uma maior ou menor parcela de sua renda seja uma questão microeconómica, é de extrema importância para a macroeconomia entender o funcionamento dessa dinâmica. É a partir dela que definimos a demanda agregada e os multiplicadores de política fiscal.
5.1.John Maynard Keynes e a Função Consumo
Mesmo não dispondo de dados e de recursos tecnológicos suficientes, Keynes deu um especial destaque a função consumo ao se referir à teoria das flutuações económicas.

A conjuntura de Keynes descreve três propriedades da função consumo, nomeadamente:
1) A propensão marginal a consumir (c) é sempre maior do que zero e menor do que um. Quando o rendimento disponível aumenta, as pessoas aumentam o seu comsumo, mas nunca excedendo o seu rendimento. Ao se ganhar uma unidade monetária adicional no rendimento disponível, o comportamento típico dos consumidores ou famílias é gastar uma parte em bens e serviços e a outra parte poupar.
2) A propensão média a consumir (PMeC) é o rácio calculado através do consumo e o rendimento disponível(C/Yd). A propensão média a consumir é sempre decrescente quando há elevação no rendimento disponível (Yd) oue seja, a PmeC diminui quando o rendimento aumenta. Esta propriedade baseou-se na ideia de que a poupança era um luxo, portanto esperava-se que os ricos poupassem maior proporção do seu rendimento em relação aos pobres.
3) Contrariando os clássicos, Keynes afirmou que a taxa de juros não influenciava o consumo, ou seja, C = f(Yd). O rendimento é a determinante primária do consumo, e a taxa de juro não desempenha papel impotante no consumo.Os economistas clássicos acreditam que a elevada taxa de juros encoraja a poupança e leva a redução do consumo. Sendo assim, Keynes