redistribui o de rotas
A maioria das redes que encontramos, normalmente executa somente um único protocolo de roteamento como OSPF ou EIGRP. Mas não é raro ver algumas redes que ainda rodam outros protocolos como o RIP.
O ideal é ter o mínimo possível de protocolos interagindo. Uma solução viável diante desse cenário onde há muitos protocolo configurados é realizar a migração total para o protocolo OSPF ou EIGRP, porém, nem sempre é possível realizar tal ajuste, cabendo muitas vezes medidas paliativas para coexistir pelo mesmo dois tipos de protocolo.
É possível ter vários protocolos de roteamento operando em nossa rede. Para que seja possível a troca de informações de diferentes tipos de protocolos é necessário aplicar um método chamado de redistribuição.
A redistribuição visa resolver alguns problemas como ajuste de métricas e torná-los compatíveis entre si.
Por exemplo, o OSPF usa custo de largura de banda para definir a melhor métrica, já o RIP usa a contagem de saltos, enquanto que, o EIGRP usa um sistema diferenciado de métrica composta de K-valores para eleger suas melhores rotas.
Outra coisa que a Redistribuição procura resolver é possibilidade de criação de loops de roteamento quando diferentes protocolos interagem entre si.
Vamos dar uma olhada em um cenário possível de redistribuição:
Olhe para a imagem da topologia acima. Temos roteadores que executam EIGRP no AS 1 com a rede 10.0.0.0 / 8. OSPF com várias áreas com a rede 20.0.0.0 / 8 . Na parte inferior há dois roteadores RIP na rede 30.0.0.0 / 8. Se quisermos ter conectividade total nesta rede, vamos ter que fazer alguma redistribuição.
A redistribuição não é apenas entre protocolos de roteamento ( RIP, OSPF, EIGRP, BGP), temos outras opções como redistribuição de rotas estáticas, e redistribuição de rotas diretamente conectadas em um protocolo de roteamento.
Vamos dar o exemplo de um caso real:
Nessa topologia existem três roteadores.
Router Jack está rodando EIGRP e Router James está