redes sociais no ambiente de trabalho
Publicado em 11/06/2012 por André Coelho Muito se fala sobre os benefícios das redes sociais, mas e no ambiente de trabalho, elas ajudam ou atrapalham? Muitas empresas não sabem ainda como lidar com essa nova realidade.
Estudo da rede de empresas KPMG Internacional, realizado em dez países, aponta que mais de 70% das corporações ao redor do mundo já têm presença nas redes sociais. O Brasil aparece em quarto lugar entre os países que despontam com presença mais intensa de suas empresas nas mídias sociais.
Das organizações brasileiras consultadas na pesquisa, 69,1% indicaram já ter iniciativas ligadas a estes novos meios de comunicação, percentual próximo aos 70,4% da média geral. Na liderança da lista está a China, com 82,7%; seguida por EUA (71,5%); e Índia (70,2%). Atrás do Brasil aparecem Canadá (51%); Reino Unido (48,2%); Alemanha (42,7%); Suécia (41,7%); Austrália (41,6%); e Japão (27,5%).
Em um ambiente competitivo, qualquer distração reduz a produtividade. Apesar de trazer diversos benefícios para as empresas que investem nelas, as redes sociais – Facebook, Orkut, Twitter e afins – também tiram a atenção e dipersam os funcionários do que eles tem como função.
Mas como lidar com essa questão? Se bloquear as redes para os funcionários e sugerir o uso delas para os clientes, além de ser contraditório pode não usar dos benefícios oferecidos por elas. E se liberar o acesso e a equipe ficar menos produtiva?
O palestrante Maurício Seriacopidefende em artigo que é preciso fazer uma reavaliação geral. “Particularmente, acredito que a solução passa por uma profunda reflexão sobre conscientização, comprometimento, responsabilidades, direitos e deveres, e até pelas defasadas leis do trabalho”, afirma.
Marcos Assi, autor dos livros “Controles Internos e Cultura Organizacional” e “Gestão de Riscos com Controles Internos”, acredita que a solução é o meio termo: “como podemos mudar esta cultura do acesso à