Redes Sociais: Ameaça à escola ou recurso?
Vivemos paradoxalmente em um mundo pequeno e grande ao mesmo tempo, um mundo tecido nos fios das redes de computadores, no qual não é mais possível controlar o fluxo de informações. Entretanto, enfrentamos o maior desafio de todos, transformar tanta informação em conhecimento criativo e crítico, principalmente no ambiente escolar.
A internet é real e tem interferido nas estruturas sociais, econômicas e educacionais em diferentes vertentes.
Os PCNs, Parâmetros Curriculares Nacionais, para este século, por exemplo, baseia-se em quatro pilares:
Aprender a conhecer: pressupõe combinar uma cultura geral suficientemente extensa e a possibilidade de trabalhar em profundidade alguns assuntos;
Aprender a fazer: pretende que cada pessoa adquira competência que a torne apta para enfrentar diferentes situações;
Aprender a viver com os outros: implica trabalhar em equipe, compreender o outro perceber a interdependência, realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos.
Aprender a ser: pretende que cada pessoa possa desenvolver melhor sua personalidade, suas capacidades e sua autonomia.
Como vemos pelos PCNs, a educação não fica alheia ou nega as novas tecnologias e o interesse que desperta, principalmente, nessa nova geração (geração Y). A internet, como tecnologia de ponta, é uma realidade, assim como do que dela surgem, as redes sociais entre outras, o facebook, twiter, badoo... É uma tecnologia que estreita o mundo e nos coloca perto das mais distantes pessoas e culturas.
É, sem dúvida, um inestimável recurso para escola, pois permite trocas de ideias e de informações em tempo real, debates, tomadas rápidas de decisões.
Por outro lado, é também uma ameaça à escola e às famílias que não souberem administrar e orientar seus alunos e filhos quanto ao uso indiscriminado e à segurança. A garota de Florianópolis que expôs no facebook o seu “diário de classe” falando dos problemas da sua escola, da estrutura