arte
Arte Egípcia
Do quarto ao primeiro milênio antes de Cristo, no Egito, a arte deixa de ser pré-histórica. Com o surgimento da escrita, a sofisticação das técnicas de construção (pirâmides de Miquerinos, Quéfren e Quéops, no terceiro milênio a.C.) e o desenvolvimento da simetria, a arte ganha princípios rigorosos de ordenação e acabamento. Por volta de 2.600 a.C., por exemplo, já se domina a técnica da escultura, capaz de modelar a Cabeça de um príncipe que se vê no Museu Egípcio do Cairo.
No curso desses três milênios, a arte egípcia foi se tornando mais realista, chegando à maestria comprovada em Rainha Nefertiti - ver foto ao lado - (1.360 a.C.?), busto da esposa do imperador Aquenatón.
ARTE MESOPOTÂMICA
No mesmo período, na Mesopotâmia, na cultura fundada pelos sumérios em 4.000 a.C., desenvolve-se igualmente o senso de proporções e ornamentação que tiraria a linguagem visual do estágio tosco da pré-história. No entanto, a sofisticação técnica não chega ali ao nível atingido no Egito Antigo. Falta-lhe a capacidade de realizar a simetria axial - a transcrição volumétrica - que os egípcios detinham. Mesmo assim, com seu grau maior de estilização e planificação, a arte mesopotâmica produz obras de grande qualidade estética, sobretudo no que se refere à variedade de motivos introduzidos para ornamentar estátuas e selos.
Império assírio - Ao norte da Mesopotâmia tem início a dominação assíria, cujo período de apogeu ocorre entre 1.000 a.C. e 612 a.C. e atinge grandes resultados artísticos com o desenvolvimento da estruturação da superfície. O baixo-relevo em calcário Assurnasipal na caça ao leão (880 a.C.?-860 a.C.?), que se pode ver no Museu Britânico de Londres, é uma obra dotada de enorme poder de síntese e dinâmica.
Império babilônico - Um último florescimento da arte no Antigo Oriente se dá no império babilônico, de 612 a.C. a 539 a.C. São construídos palácios e templos, que unem a tradição mesopotâmica e a egípcia, onde não há