Redes, nodos e cidades: transformação da metrópole latino-americana.

Resenha

MATTOS, Carlos A de. Redes, nodos e cidades: transformação da metrópole latino-americana. In: RIBEIRO, Luiz Cesar da Queiroz (org). Metrópoles: entre a coesão e a fragmentação, a cooperação e o conflito. São Paulo: Perseu Abramo; Rio de Janeiro: Fase, 2004. p. 157-196.

O texto de Carlos A. de Mattos divide- se em 4 capítulos, organizados em ordem alfabética, os quais, a partir do contexto explicado a seguir, analisa a transformação das metrópoles latino-americanas a partir dos processos da globalização. Mattos inicia seu texto dizendo que em meados de 1970 países latino-americanos começaram a aderir recomendação de organizações multilaterais como FMI e Banco Mundial, tais organizações recomendavam a realização de reformas estruturais com o objetivo de restabelecer a competitividade e o crescimento. Segundo o autor as medidas efetuadas nas economias desses países possibilitaram suas incorporações na dinâmica da globalização. Com isso, houve nesses países uma “ revalorização do papel das áreas metropolitanas principais” (MATOS, 2004), trata-se de uma transformação que aparenta seguir as grandes cidades dos países desenvolvidos.
A partir de tal contexto, Carlos de Mattos tenta, ao decorrer de seu texto, discernir quais transformações são oriundas do avanço da globalização e quais são fruto da evolução particular e específica da dinâmica interna de cada cidade, visto que: “...para além das transformações derivadas dos impactos da globalização, evidencia-se a persistências da identidade particular de cada cidade, que se manifesta tanto a idiossincrasia de suas habitantes como em sua configuração e morfologia básica, em sua arquitetura, paisagem urbana etc.” Mattos (2004). Porem quase todas as cidades são afetadas pela globalização e algumas mudanças são iguais em todas elas, o autor considera importante também identificar tais mudanças. Assim se faz a primeira seção do autor “ A. LIBERAÇÃO ECONÔMICA, DESREGULAÇÃO, CRECIMENTO METROPOLITANO.”
Já