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A atividade busca integrar os potênciais educativos do acervo documental do Deops/SP e da exposição de longa duração do Memorial, instalada no espaço carcerário remanescente e que conta tanto com esse acervo documental e de outros arquivos, quanto com as memórias de ex presos, políticos que passaram pelo prédio, tendo como um dos objetivos despertar nos jovens a reflexão sobre os processos de construção da memória social. Controle, repressão e resistência, o tempo político e a memória das noções e as estratégias de controle. Repressão e resistência que configuram a abordagem deste espaço, apresentadas a partir de estrutura, desenvolvidas em uma linha do tempo e referênciadas por um conjunto de publicações.
A estrutura do memorial é toda no térreo, na chegada podemos encontrar a bilheteria e um espaço para exposições temporárias. Uma sala que compõe equipamentos de multimídia que permite o acesso aos desdobramentos dos principais temas e conceitos, referenciados por publicações. Uma linha do tempo que artícula alguns fatos, pontuados pelas rúpturas e continuidades do tempo político e acontecimentos internacionais. Nessa cronologia, a gestão dos tempos dos presidentes e governadores, determinada por expressiva legislação, se aproxima das diferentes organizações políticas, gerando processos de controle e repressão e sistemáticas reações de resistências a partir das mais distintas razões e ideologias e em diversos períodos, esses processos e reações ficaram confinados neste conjunto prisional. O conjunto é composto por quatro celas, pelo corredor principal e pelo corredor para banho de sol. A primeira cela mostra os trabalhos do processo de implantação do Memorial da Resistência, a segunda cela presta uma homenagem aos milhares de presos, desaparecidos e mortos no decorrer de ações do Deops, na terceira cela é apresentada uma reconstituição sobre as lembranças de ex-presos e a quarta cela oferece uns aparelhos sonoros que transmite histórias contadas pelos