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Dotadas de asas grandes que facilitam suas manobras aéreas, as andorinhas são exímias voadoras, principalmente quando estão em busca dos insetos que constituem sua principal fonte de alimentação. Essa característica faz com que sejam sempre bem-vindas, especialmente pelos agricultores. Na Europa, sua presença anuncia a chegada da primavera e o adeus ao frio do inverno.
Com a chegada do outono, e quando a temperatura começa a baixar, as andorinhas juntam-se em grandes bandos e voam então para sul, à procura de temperaturas mais altas no continente africano, chegando algumas, inclusive, a voar da Europa Ocidental até à África do Sul, para voltar na primavera seguinte.
Os gregos antigos conheciam esse procedimento rotineiro das pequeninas aves em busca de clima favorável para sua sobrevivência, tanto que as tinham como símbolo da amizade e da fidelidade porque elas voltavam anualmente para ocupar o mesmo ninho. Foi inspirado nessa constância que o filósofo grego Aristóteles (384-322 a,C.) cunhou a frase “uma andorinha só não faz primavera”, ou “não faz verão”, pretendendo dizer com isso que a ação praticada por alguém em determinada circunstância, não pode caracterizar o individuo, ou seja, um ato qualquer, realizado uma única vez, não serve como argumento de que ele vai ser realizado sempre, isso porque o ato deve resultar de uma disposição permanente.
Com o tempo, a expressão “uma andorinha só não