Redes de mobilizações no Brasil: A conjuntura e as categorias que se destacam, segundo Maria da Glória Gohn
Parte 1: Redes de mobilizações no Brasil: A conjuntura e as categorias que se destacam.
A professora, cientista social e política Maria da Glória Gohn, no primeira parte de sua obra topifica os pontos que a mesma considera relevante para a diferenciação dos movimentos sociais na atualidade. De início a autora vem colocar a definição e qualificação dos movimentos sociais no decorrer do tempo e, utilizando a fala do sociólogo Alain Touraine define suas características básicas como sendo segmentos que se articulam ou se fundamentam em um projeto de vida e de sociedade, possuem uma identidade e tem um opositor. Quanto ao objeto que alimenta atualmente a esses movimentos temos a busca pela construção de uma sociedade democrática que, segundo Milton Santos o sentido em sua essência terminológica, ainda não foi colocada em prática. Outro combustível que alimentam estes movimentos é a busca pelo reconhecimento da diversidade cultural. Um dos últimos pontos importante de salientar observado pela autora é a ressignificação dos lemas utilizados na revolução francesa onde, a igualidade é reconstruído na temática da justiça social; a fraternidade redefinido em solidariedade; e a liberdade é representada ao princípio de autonomia. E finalmente, os movimentos sociais constituem uma matriz que gera saberes devido ao seu caráter de redefinição da esfera pública, a sua capacidade de realizar parcerias com outras sociedades de caráter civil e política e o seu grande poder de construção de modelos de inovação social.
Em um segundo tópico a autora faz um breve esboço sobre a distinção entre os movimentos sociais em suas mais diversas ideologias de luta de acordo com a sua temporalidade em uma escala global de analise dos movimentos. Verificando essa distinção de sentidos ideológicos nos movimentos sociais que ocorreram no Brasil e que estão