Redação Técnica
Como sabemos, o padrão formal da linguagem representa um sistema único, comum a todo e qualquer usuário da língua, que nos permite falar e escrever corretamente de acordo com as normas regidas pela gramática. Dessa forma, é preciso ter conhecimento de todas essas normas para que possamos desenvolver bem a escrita e a oralidade, adequando a linguagem às diferentes situações cotidianas.
Mas existem situações em que ocorre exatamente o contrário, ou seja, situações em que, por falta de um conhecimento melhor sobre as regras gramaticais ou até mesmo por uma simples falta de cuidado, o pior acontece: tropeçamos na língua e,falamos ou escrevemos de forma incorreta. Alguns desses casos são denominados vícios de linguagem, os quais podem ocorrer de várias formas. Assim, para conhecer alguns deles e, sobretudo, para evitar que isso ocorra, vamos a alguns exemplos:
Barbarismo
Vícios de linguagem são considerados “desvios” que às vezes cometemos esse desvio podem ocorrer em níveis distintos, entre eles na pronúncia:
Assisti ao “programa” infantil, em vez de programa.
Na grafia:
Comemos pão com “mortandela”, em vez de mortadela.
Na morfologia
(aquelas classes de palavras que já conhecemos):
Quando eu “pôr”, em vez de puser.
Na semântica
(parte responsável pelo significado das palavras):
Levei meus calçados ao “concerto”, em vez de conserto.
Pleonasmo vicioso É a repetição desnecessária de uma idéia, pois o sentido já está claro.
“Entrar para dentro”
“Sair para fora”
Cacófato É representado pela união de sílabas pertencentes a palavras diferentes, as quais provocam um som desagradável, feio, de má qualidade:
Eu “vi ela” ontem, em vez de eu a vi ontem.
Ambigüidade ocorre quando o uso inadequado de uma determinada palavra provoca um duplo sentido, interferindo, assim, na clareza da mensagem:
A mãe do garoto o levou no seu carro. (de quem seria o carro? Da mãe do garoto ou da pessoa com quem se