Redacao Tecnica
Se considerarmos apenas os três principais manuais de redação, deixando de lado outras publicações (livros, apostilas e outros manuais complementares), extrapolaremos a casa das 700 páginas de conteúdo - o da Presidência da República (138); o da Câmara dos Deputados (420); o do Senado (154)... livros, apostilas... K-ramba! É para enlouquecer qualquer um, não é? Bom, diante disso, tal um atalhozinho para facilitar um pouco a sua caminhada? rs... Este artigo é o primeiro de uma trilogia que elaboramos sobre esse inquietante assunto. Vamos lá!
REDAÇÃO TÉCNICA E REDAÇÃO OFICIAL: HÁ DIFERENÇA?
A redação de textos técnicos exige a observância de algumas particularidades próprias da linguagem técnica corporativa ou organizacional, oferecendo pouca margem para inovações no que concerne à sua apresentação formal ou ainda à criatividade linguística. É importante destacar que esses textos são formas institucionalmente estabelecidas, com o intuito de atenderem às necessidades e às expectativas do contexto sociocomunicativo e sociolinguístico em que circulam. Ressalte-se ainda que existe uma diferença significativa entre a redação técnica e a redação oficial.
A redação técnica compreende todo texto no qual predominam a objetividade, a pragmaticidade, a comunicação e a informação unívocas (texto denotativo, que apresenta uma só interpretação). O texto técnico tem o intuito de descrever objetos ou processos, instruir sobre a montagem e o uso de máquinas e equipamentos, efetuar relatos, comentários, análises e demais informes de caráter técnico, objetivo ou científico em um contexto geralmente profissional ou acadêmico. Tanto a redação técnica