Reda O

Entretanto, não aprovamos as aitudes do mentiroso habitual, que propositalmente falsea a verdade, e, com base na mentira busca uma autoafirmação doentia, tanto afetiva como financeira e política, completamente preducial aos outros. Em tais casos, a mentira não é uma alternativa necessária, mas um problema de caráter que precisa ser desmascarado e tratado como uma deficiência moral.

Portanto, não podemos ter uma atitude conivente com o mentiroso habitual, mas também não devemos ter um fanatismo, de tal modo pela verdade, que desrespeite as nuances das situações e o nível de maturidade das pessoas envolvidas, pois como foi visto, às vezes, a verdade é tão destruidora e faria tantas vítimas que a mentira se torna uma alternativa ética e moralmente necessária.
É cada vez mais comum ver por aí pessoas que fazem questão de afirmar –em alto e bom som ou nas redes sociais– o quanto são sinceras, verdadeiras e que "falam na cara, mesmo". Muitas vezes, no entanto, toda essa atitude anti-hipocrisia não passa de um comportamento grosseiro. Muita gente que se diz autêntica, na prática, acaba magoando os outros sem necessidade, com comentários que parecem motivadores ou críticas construtivas, mas não passam de ofensas.
Vários comentários, considerados sinceros, são desnecessários. Afinal, qual a utilidade de falar para um amigo que ele está ficando careca, chegou ao trabalho com um ar abatido, engordou ou se parece com alguma celebridade intragável? Se ele anda insatisfeito com a própria aparência, ouvir esse tipo de observação só fará com que se sinta ainda pior.
Se você faz parte do time dos adeptos da "franqueza a qualquer preço", está na hora de rever a forma como vem tratando os outros. O primeiro passo é entender as diferenças entre sinceridade e grosseria.
Verdade dolorida ou mentira agradável?
O que é melhor, uma verdade dolorida ou uma mentira para o resto da vida?Uma verdade que assusta só de ouvir ou uma mentira que agrada a todos?
Nós sabemos que muitas vezes a