Recursos humanos
Um fato é recrutar, convocando candidatos, interna ou externamente, ou conjuntamente ao preenchimento de determinada vaga. Para tanto, existem os veículos pertinentes tais como cartaz, Intranet, jornal, agência de emprego entre outros. Outra situação é selecionar os profissionais recrutados, empregando a técnica da entrevista, por exemplo.
Em ambos os casos, tanto no recrutamento quanto na seleção, é fundamental que se considere a qualidade ao longo de cada processo, pois, esse é o convite à pessoa que integrará a equipe da organização, vindo a contribuir ou não, conforme a sua competência, aprendizagem e vontade pessoal. Portanto, vale a pena dar atenção à entrada, a fim de evitar eventual saída. Quanto maior a avaliação anterior, tanto menor tende a ser a manutenção posterior.
O caso, contudo, diz respeito ao recrutamento interno, haja vista ele ser realizado com pouca ou nenhuma adequação em incontáveis empresas. Se de um lado o recrutamento externo recebe maior respaldo técnico, por outro, a sua versão interna é relegada à condição descuidada. Costumeiramente, de surpresa, ouve-se o doce canto: "Amanhã, você começa no novo cargo. Parabéns!". O desleixo assume as rédeas e a sorte ganha estrada. Já se deparou com algo semelhante?
É comum assistir a recrutamentos internos que precedem a mudanças, sobretudo, as verticais, que implicam em ascensão a outros cargos, e perceber que o processo seletivo foi parcial ou completamente ignorado. A transição demonstra ser simples. Certamente. Mas, com o tempo, tornam-se visíveis as rachaduras que surgem em razão do precário planejamento original, de cuja arquitetura sequer registrou-se o esboço. A "urgência" da reposição laboral e o calor da alegria ascensional são o véu que encobre a prudência. Tal ocultamento, entretanto, se desfaz, mais cedo ou mais tarde, pelo vento frio da realidade que sempre se faz presente. Por que agir assim?
A "facilidade" existente no recrutamento interno camufla as