Recrutamento e Seleção
Apresentação
2 Poemas de Camões e Justificação
2 De poetas do Séc. XX e Justificação
2 Poetas de expressão portuguesa ou de literatura e Justificação
Camões
Julga-me a gente toda por perdido
Julga-me a gente toda por perdido,
Vendo-me tão entregue a meu cuidado,
Andar sempre dos homens apartado
E dos tratos humanos esquecido.
Mas eu, que tenho o mundo conhecido,
E quase que sobre ele ando dobrado,
Tenho por baixo, rústico, enganado
Quem não é com meu mal engrandecido.
Vá revolvendo a terra, o mar e o vento,
Busque riquezas, honras a outra gente,
Vencendo ferro, fogo, frio e calma;
Que eu só em humilde estado me contento
De trazer esculpido eternamente
Vosso fermoso gesto dentro na alma.
Luís de Camões
Eu escolhi este dois poemas porque, o primeiro poema faz me sentir um pouco como Camões, pois as pessoas julgam o lírico dele, por ele ser feliz com tão pouco e ele se contentar com sua alma, com sua humildade, sem querer saber o que as outras pessoas pensam.
Camões tenta passar-nos a ideia de que as pessoas o julgam por ele estar isolado de todos, que ninguém entende o porquê dele se isolar tanto do mundo, pois ele se contenta com o espiritual. Quis nos passar a ideia de que os seus verdadeiros valores não estão no material, e sim no seu espirito, no bom estar consigo mesmo e eu sou estou de acordo com ele pois eu quero viver a minha vida feliz sem querer saber o que os outros pensam de mim.
O tempo acaba o ano, o mês e a hora
O tempo acaba o ano, o mês e a hora,
A força, a arte, a manha, a fortaleza;
O tempo acaba a fama e a riqueza,
O tempo o mesmo tempo de si chora;
O tempo busca e acaba o onde mora
Qualquer ingratidão, qualquer dureza;
Mas não pode acabar minha tristeza,
Enquanto não quiserdes vós, Senhora.
O tempo o claro dia torna escuro
E o mais ledo prazer em choro triste;
O tempo, a tempestade em grão bonança.
Mas de