Recomendações aos médicos que exercem a psicanalise
Segundo material pesquisado pela aluna Suellen Camargo, a partir, do texto acima citado dentre várias recomendações uma delas trata-se do método psicanalítico direcionada à escuta psicanalítica, da atenção flutuante. O paciente não deve escolher o que vai dizer, e sim falar o que lhe vier à cabeça a isso dar-se o nome de (associação livre), o médico não prende atenção a determinado assunto do que a outros assuntos, pois “o que se escuta, na maioria, são coisas cujo significado é identificado posteriormente”. É preciso lembrar de tudo que é dito por cada paciente em sua sessão sem se esquecer e nem confundir as histórias de vida. Quando se está analisando seis, oito ou até mais pacientes ao dia, o esforço da memória que é feito causará incerteza, e assim lembrar nomes, datas, sonhos, eventos importantes e etc, torna-se uma tarefa muito difícil.
Por isso, é oferecido ao paciente a “atenção flutuante”, deixando a atenção igualmente suspensa, tornando uma reflexão possível de conversas inconscientes. Tal tarefa equivale a não fixar sua atenção somente em um aspecto específico do que foi dito, portanto o exercício da memória é muito importante e deve ser adquirido sem o auxílio de anotações, visto que ao anotar, o analista pode perder informações importantes do que foi dito. E se existe essa “escuta suspensa” sem priorizar nenhum assunto, também não interessa fazer anotações já que isso pode ser considerado como uma seleção do material a ser analisado, o que não faz parte do tratamento, visto que ao anotar, o analista pode perder outros aspectos importantes do que foi falado. Tais anotações podem ser feitas quando se termina a sessão, quanto aos sonhos, pode ser solicitado ao paciente que o repita o que relatou para que assim o analista grave.
As anotações geram desconforto, podem bloquear certos pacientes além de gerar uma impressão negativa e