Recomendação ao medico FREUD
Bianca Mourão; Fabíola Martins; Luciana Rodrigues; Kennya Carvalho; Marla Gemima; Rafael Camisão¹
PARTE ESCRITA- Em junho de 1912, Freud publica um artigo voltado para aqueles que se dispões das técnicas psicanalíticas, ou para interessados a iniciar tal prática, ou estudiosos afins. Tais recomendações, indicado por ele, provém de sua própria experiência e consiste em auxiliar e poupar complicações que induzirá ao erro na análise. Assim agrupa-os em nove recomendações:
a) É abordado em primeiro lugar a quantidade de pacientes atendidos por dia. Com a dificuldade e exigência à memória seria inviável que diariamente atenda muitos pacientes, sendo que, deixa a entender, a dedicação a apenas um por dia. Ainda aqui, com o carregar de informações e o direcionar da atenção em que visa a expectativa do analista, estaria, decerta forma, negligenciando aspectos essenciais do paciente e da própria terapia; girando em torno da ideia de uma 'atenção uniformemente suspensa' para que não haja seleção dos materiais expostos em análise, ou seja, a atenção livre que capta um todo no discurso do paciente sem a tentativa de se lembrar de outra coisa, uma escuta a todo material trazido.
b) O ato de anotar e escrever durante a sessão prejudica-a em duas maneiras, que, primeiro, leva o paciente a constrangimento e pormenorização do trabalho analítico. Salvo por questões de grande importância e textos de sonhos. Portando, é recomendado que tais anotações sejam feitas pós sessão evitando prejuízos demasiados.
c) A proposta de publicar materiais carregados das anotações feitas pelo analista não seria a melhor forma de ostentar veracidade de sua técnica, mesmo que é de maior valia as anotações com intuitos de pesquisa científica, porém de nada servirá pela sua extensão e desinteresse dos leitores ou pela própria conexão analítica deformada (ou simplesmente pelo seguimento particular de cada leitor).
d) O quarto ponto frisado por