RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

EXMO (A) SR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA VARA DO TRABALHO DE ESCADA-PE

NAYALA FERNANDA CABRAL, brasileira, solteira, portadora do CPMF nº 075. 253.424-10, residente e domiciliada na : RUA JULIETA CRISTINA SILVA, ESCADA-PE, vem, por intermédio de seu advogado, devidamente habilitado nos termos do instrumento procuratório anexo, com endereço profissional localizado na RUA BARÃO DE SUASSUNA , Nº 70,CENTRO, ESCADA-PE local onde recebe intimações e correspondências de praxe, a ilustre presença deste juízo, propor:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face da ASSUNÇÃO COMÉRCIO E SERVIÇO ME, com endereço atualmente situado na BR 101, VIA LOCAL, SN, PRÓXIMO AO SUCATÃO XAVIER, CEP: 55000-000, pelas razão de fatos e fundamentos a seguir expostos:

PRELIMINARMENTE-DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Inicialmente, deve-se esclarecer que o Reclamante declara ser pobre na forma da lei. Por essa razão, ele não tem condições de arcar com o pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios, sem comprometer o seu sustento, bem como o da sua própria família.
Dessa forma, amparado pela Lei nº. 1060/50, requer que seja-lhe concedido os benefício da gratuidade de justiça.
DO CONTRATO DE TRABALHO
M.M. VARA
Cumpre obtemperar que em, 12 de NOVEMBRO de 2012, a Reclamante ingressou aos préstimos da empresa reclamada para desempenhar a função de VENDEDORA,trabalhar 44 horas semanais e 8 horas diárias, de segunda a sábado e perceber uma contraprestação de um salário mínimo. Todavia, na prática o que ocorreu foi totalmente diverso. Vejamos:
Com relação a função contratada, houve um verdadeiro acúmulo, pois a Reclamada era submetida ao desempenho de serviços retirada e pára-brisas, polia os veículos. Atividades estas que a submetia ao contato com produtos extremamente tóxicos, como thinner, massa de polir, resina, etc.
Apesar da submissão aos produtos extremamente tóxicos e maléficos a saúde e do acúmulo de função, a Reclamante nunca recebeu qualquer adicional de insalubridade