RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - INSALUBRIDADE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ TITULAR DA
VARA DO TRABALHO DE MACEIÓ – AL

FULANA DE TAL, (QUALIFICAÇÃO), portadora da CTPS nº
XXXXXXX, CPF n° XXXXXXX e RG nº XXXXXXX, telefone celular nº ......., residente e domiciliada na XXXXXXX., através de sua advogada que esta subscreve, legalmente constituídas nos termos do instrumento procuratório em anexo, vem mui respeitosamente perante V. Exa., com fundamento no artigo
840 da CLT, ajuizar a presente
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face de EMPRESA DE TAL, (QUALIFICAÇÃO), pelos motivos adiante expostos: 01.
DO CONTRATO DE TRABALHO – DA ADMISSÃO –
FUNÇÃO – SALÁRIO – DEMISSÃO – DAS VERBAS RESCISÓRIAS –
DA CTPS – DO FGTS ACRESCIDO DA MULTA DE 40%

Inicialmente cumpre informar que a reclamante é analfabeta, motivo este pelo qual anexamos procuração pública aos autos do processo.
A reclamante foi admitida clandestinamente nos serviços da reclamada em 19 de novembro de 2013, para exercer a função de Lavadeira, das
7h às 18h, sem intervalo de almoço, percebendo o salário de R$ 680,00
(seiscentos e oitenta reais) mensais, sempre em espécie, tendo sido dispensada sem justa causa em 19/07/2014, sem o recebimento das verbas rescisórias devidas, sem anotação em sua CTPS e consequentemente sem recolhimentos do
FGTS e INSS.
Explica a obreira que laborava normalmente no dia 17 de julho de
2014, quando fora, mais uma vez, surpreendida com declarações vexatórias e ameaçadoras do funcionário conhecido como “Amendoim” sobre seu trabalho, chegando a segurar um facão direcionado à reclamante que assustada saiu correndo do trabalho para informar, mais uma vez, ao seu patrão, conhecido como “seu Coelho”, que disse que tomaria as providências e nada fez. Ainda no dia 17, devido a ameaça sofrida a Reclamante foi para o Pronto Socorro e foi atendida com a pressão alta, sendo-lhe recomendado repouso de 24h.
No dia 19 de julho, ao ir trabalhar em seu horário habitual (de 7h às 18h), todavia, foi proibida de entrar no