Reatividade química dos metais
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Eletropositividade ou caráter metálico é a tendência dos átomos em ceder elétrons do nível mais externo. À medida que a capacidade de ceder elétrons aumenta, os metais tornam-se mais reativos. Esta propriedade periódica está intimamente relacionada com o raio atômico. Assim, quanto menor o raio atômico, maior a atração que o núcleo do átomo exerce sobre o elétron que vai adquirir, portanto menor a sua eletropositividade. As reações envolvem uma competição relativa das substâncias por elétrons. O resultado desta competição determina o sentido em que as transformações ocorrem espontaneamente. Entre todas as substâncias envolvidas numa reação, há aquelas com maior afinidade por elétrons e também há aquelas espécies químicas com uma afinidade mínima por elétrons. É possível arranjar os elementos químicos numa série, de acordo com suas tendências relativas para ganharem ou perderem elétrons.
A série eletroquímica dos metais, também chamada de “escala de nobreza” ou de “fila de reatividade química”, dispõe os elementos em ordem decrescente de reatividade (isto é, cada elemento é mais reativo do que os que vêm depois dele) e em ordem crescente de nobreza (isto é, cada elemento é menos nobre do que os que vêm depois dele).
Quanto mais reativo é o elemento, tanto menos nobre ele é. Quanto mais nobre o elemento, menor será a sua reatividade química.
O ouro (Au), a platina (Pt) e a prata (Ag) têm baixa reatividade química e são exemplos de metais nobres. São chamados de “nobres” porque mais dificilmente sofrem o “ataque” químico de outras substâncias.
Maior reatividade, menor nobreza.
Li, K, Rb, Cs, Ba, Sr, Ca, Na, Mg, Al, Mn, Zn, Fe, Co, Ni, Pb, H, Cu, Hg, Ag, Pd, Pt, Au
A fila de reatividade nada mais é do que a tabela de potenciais normais de oxi-redução. Pode-se calcular a força eletromotriz (fem) ou voltagem dessas reações