Realismo Teoria Política

Realismo Clássico

O Realismo Clássico é considerado parte da pré-história das Relações Internacionais, já que acontece antes da “fundação” da ciência, em 1919. Tucídides, Maquiavel e Hobbes, principais pensadores desse período, servem como base para que outros constituam novas teorias para as Relações Internacionais. Através da Guerra do Peloponeso, conflito entre Atenas e Esparta, Tucídides descreve elementos das Relações Internacionais existentes até hoje em dia como o comércio, alianças, negócios e tecnologia. Ele define Atenas como um Estado forte e rico por adotar de uma estratégia de forte segurança, e essa alegava que a formação de um exército era necessária para a autodefesa. Como Atenas havia se tornado um estado muito rico, temia sofrer ameaças e então, por isso, se defender era um direito legítimo. Os cidadãos de Atenas eram honrados por terem um exército tão forte, e essa honra, presente até hoje nos estados sobre suas forças, é um elemento muito forte e decisivo segundo Tucídides. Por último o fator que Tucídides defende como também primordial é a defesa sobre os próprios interesses do estado. Quando um estado é capaz de se tornar um líder e manifestar essa força, ele tende a fazê-lo, simplesmente para fazer uso de sua força superior aos outros estados. Já Maquiavel defende que os estados são capazes de impor a ordem dentro de seus territórios, e que esses estão sempre em busca de liderar outros estados, o que gerava uma desorganização entre estados, já que todos desejariam cada vez obterem mais força. Para atingir tal status, esforços não poderiam ser medidos, ou seja, para Maquiavel “os fins justificam os meios”, para atingir os objetivos designados pelo líder do estado, qualquer estratégia era bem vinda. Ele defendia também que todos os estados devem estar prontos para guerra, não para atacar outros estados sem motivos, mas para estarem prontos para se defenderem caso fosse necessário. Hobbes complementa essas teorias dizendo