Realismo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
PROFESSORA JÚLIA FARIA CAMARGO
ALUNA IANDARA REGINA CARNEIRO SAMPAIO

RESUMO DE TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS – REALISMO
TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS – NOGUEIRA, MESSARI

BOA VISTA
MARÇO DE 2012
REALISMO

Segundo o capítulo dois do livro Teoria das Relações Internacionais, de Nogueira e Messari, o Realismo se impõe como a visão de mundo dominante entre analistas e tomadores de decisões. Ele afirma que neste capítulo é interessante discutir os elementos que unem as diferentes vertentes realistas, mas sem perder de vista a riqueza e a diversidade do pensamento realista nas RI.
Primeiramente, ele aborda a tarefa de definir os princípios básicos que definem um argumento realista. Em seguida, define as diferentes variantes do realismo – que são o realismo clássico, o neo-realismo e realismo tradicional. Por fim, debate as contribuições do realismo ao pensamento sobre as relações internacionais.
O autor busca então em filósofos anteriores ao século XX que buscassem o estudo do internacional, e descobriram que não é recente e muito menos passageiro. Ele achou em Tucídides, Maquiavel e Hobbes. O primeiro é considerado pioneiro no estudo das Relações Internacionais, tratando de um assunto central: a guerra. Maquiavel enfatizou a sobrevivência do estado como ator. O autor diz que Maquiavel queria lidar com o mundo real, e não com o mundo como deveria ser. E Hobbes trata o conceito de estado de natureza comparado à anarquia internacional, eles utilizam a falta de um soberano que tenha o monopólio do uso legítimo da força nas relações internacionais para exemplificar esse conceito.
A afirmação de Tucídides passa a ser emprestada pelos realistas na formulação de conceitos fundamentais que norteiam essa escola acadêmica. Esse é o caso do conceito que mais tarde será denominado de anarquia internacional; quando em um determinado momento, devido a ausência