READY-MADE: DUCHAMP E BRANCUSI
O texto Formas de ready-made: Duchamp e Brancusi retirado do livro Caminhos da Escultura Moderna escrito por Rosalind Krauss vai tratar sobre as obras desses dois artistas e trazer a poética em
A primeira obra a ser discutida é a Glissière de Duchamp, o fato de seu "fundo" ser transparente trouxe público a capacidade de imaginar o desenvolvimento espacial do objeto, dando assim a oportunidade do expectador de vê-la em todos os ângulos.
Nessa mesma época surge também outro artista, Constantin Brancusi. "Tal como Duchamp, esse artista promoveu uma persona mítica por detrás da qual se movimentava e por cujo intermédio emitia declarações aforísticas sobre sua arte." (p. 103)
Sua assinatura estava na ideia de que em todas as coisas há propósito, suas obras pairam no terreno da figuração, transformava matéria bruta, geralmente madeira e pedra, em algo árduo e seu polimento era feito pelo próprio artista que dava aos objetos aspectos lustrosos, proporcionando reflexos perfeitos.
Após falar sobre os aspectos de Brancusi a autora trás algumas de suas obras, começando pela lâmina praticamente inflexível de Pássaro no espaço (1876-1957) e da suave forma ovular de O peixe (1922). Em O princípio do mundo (1924) podemos ver a habilidade de polimento que as obras de Brancusi traziam. Mas para chegar a esta obra o artista passou por outras fazes começando pela obra Tormento (1907) a qual apresentava uma cabeça de criança apoiada no ombro direito, esta obra é a primeira de uma série de reproduções sobre a forma da infância.
Constantin Brancusi (1876/1957) era homem simples, apegado aos seus hábitos de camponês. Fazia sua comida, geralmente pratos da cozinha tradicional romena que oferecia aos amigos. Era homem de interesses variados. Adorava música, tocava violino, gostava de cantar canções folclóricas de seu país, freqüentemente demonstrando enorme saudade de casa. Mas nunca exprimiu vontade de voltar para a Romênia. Paris era seu