CUBISMO
Como movimento, teve vida curta O movimento cubista começou em 1907 e terminou em 1914, apesar de ter persistido ainda quando os artistas envolvidos abandonaram-no. Seus principais focos de resistência foram as artes decorativas e arquitetura do Século 20. Apesar de ser considerado um ato de percepção individual, o movimento possuía coerência. Era inspirado na arte africana (sua "racionalidade") e no princípio de "realização do motivo" de Cézanne.
Geometrização das figuras A geometrização das figuras resulta numa arte intuitiva e abstrata, derivada da "experiência visual ". Baseia-se essencialmente na luz e na sombra.
Rompe com o conceito de arte como imitação da natureza (que vinha desde a Renascença), bem como com as noções da pintura tradicional, como a perspectiva. Pablo Picasso definiu-a como "uma arte que trata primordialmente de formas, e quando uma forma é realizada, ela aí está para viver sua própria vida". Apesar da identificação imediata do cubismo às figuras de Pablo Picasso e Georges Braque, vários outros artistas deram grandes contribuições individuais ao movimento.
BRAQUE (Georges), pintor francês (Argenteuil, 1882 - Paris, 1963). Iniciador do cubismo, com Picasso, é autor de naturezas-mortas. Entre eles, destacam-se, Guillaume Apollinaire, Fernand Léger , Max Jacob, Robert Delaunay, Francis Picabia, Gertrude Stein, Jean Metzinger, Albert Gleizes, Juan Gris e os irmãos Jacques Villon, Duchamp-Villon e Marcel Duchamp, entre outros.
APOLLINAIRE (Wilhelm Apollinaris DE KOSTROWITZKY, dito Guillaume), poeta e crítico de arte francês (Roma, 1880 - Paris, 1918). Autor de Alcools (1913), Calligrammes (1918), orientou a poesia simbolista para os novos caminhos que já anunciavam o surrealismo. Apoiou os pintores cubistas.
LÉGER (Fernand), pintor francês (Argentan, 1881 – Gif-sur-Yvette, 1955). Depois de ter participado do movimento cubista, afirmou seu caráter pessoal, executando quadros inspirados na mecânica