Raízes da Educação não formal
Uma reflexão sobre o papel da Educação não formal
A educação. Um tema complexo, difícil de falar de forma concreta e com q.b. de certeza. A educação de qualidade, não será relativa? E como se define educação de qualidade? Podemos afirmar que a metodologia A é melhor que a metodologia B?
As estratégias para educar têm vindo a evoluir e a adaptar-se às dinâmicas da sociedade atual, os agentes educativos têm vindo a alterar-se e a assumir diferentes papéis, os espaços e meios de aprendizagem são cada vez mais abrangentes e volúveis. Atualmente, é comum aceitar-se que a educação pode assumir várias formas, sendo possível agrupa-las em pelo menos três tipos de metodologias educativas: 1. Educação formal – aquela que associamos ao sistema de educação escola/universidade, organizada por níveis, com duração específica e avaliada de forma quantitativa segundo normas iguais para todos e para todas; 2. Educação não-formal – processo de aprendizagem social estruturado mas não hierárquico, voluntário, centrado na pessoa, organizado e diferenciado conforme as necessidades identificadas; 3. Educação informal – processo não organizado e definido como o que é apreendido em cada contexto através das experiências que são vividas (eg. ler, jogos e interações entre pares, estímulos externos, etc.).
Não só a comunidade académica, como o Conselho da Europa e da União Europeia têm produzido diversos estudos e debates onde se promove a utilização das metodologias não formais, enaltecendo o seu valor e importância como metodologia complementar à educação formal. Em Portugal, apesar de existirem já bons exemplos de iniciativas e projetos de sucesso assentes em metodologias não formais (geralmente dinamizados por ONGs e Associações locais), sente-se que não é oficialmente valorizado e reconhecido, nomeadamente nos próprios espaços académicos e pelo mercado de trabalho.
Assumindo as vantagens e desvantagens entre metodologias educativas, podemos refletir até que