Razão e emoção no processo ensino-aprendizagem
Nossas emoções e sentimentos estão presentes em todos os momentos de nossa vida, podem variar de intensidade, em função dos contextos, interferindo de alguma maneira em nossas atividades.
Existe um grande desafio para o professor nos dias atuais, que é enxergar seu aluno em sua totalidade e concretude. A escola é um meio fundamental para o desenvolvimento do professor e do aluno, pois nesse meio, um é afetado pelo outro, e, ambos, pelo contexto onde estão inseridos; a não satisfação das necessidades afetivas, cognitivas e motoras prejudica a ambos, e isso afeta diretamente o processo ensino-aprendizagem.
Henri Wallon na sua teoria psicogenética dá uma importante contribuição para a compreensão do processo de desenvolvimento e também contribuições para o processo ensino-aprendizagem. Dá subsídios para compreender o aluno e o professor, e a interação entre eles.
É importante que o professor encare a teoria como um conjunto sistematizado de proposições hipotéticas a serem constantemente testadas, verificadas no confronto com os resultados do processo ensino-aprendizagem do aluno, na situação concreta de sala de aula, já que é difícil abranger, com uma só teoria, toda a complexidade dos fenômenos estudados. Assim, ao lado dos conhecimentos teóricos, assumem relevância a sensibilidade, a curiosidade, a atenção, o questionamento e a habilidade de observação do professor sobre o que se passa no processo ensino-aprendizagem.
Os conjuntos ou domínios funcionais são construções de que a teoria se vale para explicar o psiquismo, para explicar didaticamente o que é inseparável: a pessoa.
O conjunto afetivo - funções responsáveis pelas emoções, pelos sentimentos e pela paixão.
O conjunto ato motor - oferece a possibilidade de deslocamento do corpo no tempo e no espaço, as reações posturais que garantem o equilíbrio corporal, bem como o apoio tônico para as emoções e sentimentos se expressarem.
O conjunto cognitivo -