RAYANE
México
Figura 1: Mancha negra que se estende sobre o Oceano
Atlântico
Na noite de 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma
Deepwater Horizon, matou 11 funcionários. Dois dias depois, a plataforma afundou a aproximadamente 80 quilômetros da costa da
Louisiana, sul dos Estados Unidos.
Figura 2: Explosão na plataforma Deepwater Horizon
O petróleo começou a vazar da tubulação rompida a 1,5 quilômetro da superfície do mar, formando uma enorme mancha que se aproximou do litoral americano.
Figura 3: Tubulação rompida a 1,5 quilômetro da superfície do mar
Extensão do desastre ambiental
Pela sua extensão, este foi considerado o pior vazamento de petróleo da história dos Estados
Unidos. Estimativas iniciais do governo e da empresa BP apontavam o derramamento de 5 mil barris de petróleo cru por dia, o equivalente a 800 mil litros. No dia 27 de maio, porém, devido ao alerta de cientistas, foi verificado um volume muito maior: de 12 a
25 mil barris diários.
Danos causados a animais marinhos do golfo
Pelicano marrom, quatro espécies de tartarugas marinhas, golfinhos, cachalotes, camarões e outros crustáceos e peixes O plâncton, inclusive, organismo que está na base da cadeia alimentar marinha, não sobrevive em contato com o petróleo. Outros danos causados
O acidente também afetou a indústria pesqueira, os serviços, o comércio e até o turismo, uma vez que as praias ficaram sujas de óleo. A pesca comercial e recreativa foi proibida. O motivo, segundo o governo, é proteger a população do consumo de moluscos contaminados com componentes cancerígenos do petróleo.
Prejuízos
Somados, os prejuízos para a economia podem chegar a mais de US$ 1,6 bilhão, de acordo com especialistas. O Estado de
Louisiana ainda gastou cerca de US$ 350 milhões (R$ 638,9 milhões) em barreiras de contenção. Multa
Na ocasião, a companhia petrolífera desembolsou
US$ 75 milhões – duas vezes mais que o teto máximo cobrado