Ana Ferreira MEAmbi nº75290 A Ilha de Páscoa, também conhecida por Rapa Nui, situada no Oceano Pacifico e pertencente à Polinésia Oriental, era uma ilha com uma enorme biodiversidade, nomeadamente coberta por uma densa vegetação e com uma grande quantidade de espécies animais, até à chegada dos Polinésios que provocaram uma evidente degradação da biodiversidade da ilha. Os Polinésios que chegaram a Rapa Nui são um grande exemplo de como uma sociedade se pode destruir a si própria por sobreexplorar os seus recursos. A chegada desses colonos veio afectar o equilíbrio natural que lá existia, tendo devastado a ilha de um modo tão extremo que é agora quase impossível a existência de terras férteis e de qualquer outro recurso necessário à fixação humana. Tal como vimos no filme “Rapa Nui” devido a crenças religiosas os Polinésios construíram estátuas gigantes, os moais, feitos para agradar os deuses. Estas estátuas exigiam uma grande quantidade de madeira e de comida, visto que as cordas utilizadas para erguer e transportar os moais eram feitas com material das árvores e era necessária muita comida para alimentar aqueles que trabalhavam na construção e transporte das estátuas. Deste modo o corte de árvores era feito a um ritmo mais rápido que a renovação da floresta, não permitindo a sua regeneração. Este corte excessivo de árvores levou a que não houvesse mais árvores na ilha, no filme podemos ver o momento em que é cortada a última árvore. Outra situação que podemos ver no filme é quando uns membros de uma das tribos são apanhados e castigados depois de terem pescado uma espécie de peixe que era proibida, o que mostra que já nessa altura eles tinham noção que tinham de gerir os recursos que tinham. Devido à desflorestação, a erosão dos solos por parte da chuva e do vento aumentou, o que levou à diminuição da fertilidade dos solos, diminuindo a produção de alimentos. Como esta ilha é uma das mais isoladas do mundo, não tendo naquela altura contacto com outros povos,