Ilha de Páscoa
Na pré-história humana, até 1200 a.C., a expansão polinésia é contada como uma das explorações marítimas mais dramáticas. Povos vindos do continente asiático – agricultores, navegadores, atravessaram quase dois mil quilômetros de mar aberto, a bordo de canoas, para atingir as ilhas da Polinésia Ocidental de Fiji, Samoa e Tonga. Os polinésios, apesar da ausência de bússola, instrumentos de metal e escrita, eram mestres da arte da navegação e da tecnologia de canoas à vela. Os seus ancestrais produziam uma cerâmica conhecida como estilo lapita.
Alguns historiadores acreditavam que as ilhas polinésias foram descobertas por acaso. Hoje, porém, há fortes indícios de que, tanto as descobertas como a colonização foram planeadas por viajantes que, numa incursão predeterminada, navegavam rumo ao desconhecido. A rota mais provável para a colonização da Ilha De Páscoa deve ter sido a partir das ilhas de Mangareva, Pitcairn e Henderson, as duas últimas funcionando como trampolins visto que uma viagem direta de Mangareva à Páscoa dura cerca de dezessete dias, principalmente transportando produtos essenciais para a sobrevivência da colônia. A transferência de muitas espécies de plantas e animais – de taro a bananas e de porcos a cães e galinhas, não deixam dúvidas sobre o planejamento da ocupação da Ilha De Páscoa pelos seus colonizadores.
É incerta a data da ocupação da Ilha De Páscoa, tanto quanto é incerta a data da colonização das ilhas polinésias. Publicações sobre a Ilha De Páscoa registram a sua possível ocupação entre 300-400 d.C., com base em cálculos de tempo a partir de divergências linguísticas, e em datações radiocarbônicas de carvão, além de sedimentos lacustres. Entretanto, especialistas na história de Páscoa