Rapa Nui
Sabemos hoje segundo arqueólogos, que enquanto houve abundancia de recursos, a população da ilha desenvolveu se e o numero de habitantes da ilha aumentou consideravelmente.
Mas a má gerência desses recursos, ou seja as árvores, a exploração do solo, levou ao esgotamento destes e assim ao caos, fenómeno que o filme Rapa Nui tenta ilustrar.
De facto, a ilha, no principio do filme era constituída por uma floresta de grande árvores, e a madeira dessas árvores era utilizada na maior parte das atividades da ilha, era utilizada para cozinhar, para construir barcos, meios sem os quais não podiam pescar, ou ainda como podemos ver no filme, a madeira que essencialmente servia para mover as pesadas estátuas. Para acentuar o facto de que a pesca já era difícil assim, as tribos eram submetidas a certas regras, não podiam apanhar o peixe que queriam, alguns peixes que eram mais raros naquelas águas eram dito sagrados e só o chefe da tribo podia alimentar se desse peixe. O frango rapidamente tornou se a única fonte de alimento da população e que mais uma vez era mal repartido pelo povo, aumentando o espírito de revolta dos "escravos". Continuando na alimentação, os escravos tinham um limite de tempo para construir os moais, e o transporte destes sendo tão difícil, eles viam se quase obrigados a sacrificar a pouca comida que lhes restava, no caso do filme, utilizam a textura da batata doce para facilitar o transporte das estátuas, e acabam por não gerir bem os poucos recursos que lhes restam na ilha...
Com o alimento escasso e vivendo em um período de anarquia e de caos constante, muitos iniciaram-se no canibalismo.
A trágica história do povo da Ilha da Páscoa pode ser usada como metáfora para a história da própria humanidade.
Assim como os antigos habitantes de Rapa Nui nós também estamos por enquanto presos no nosso planeta e dispomos de uma quantidade finita de recursos naturais.
Será que podemos aprender com o fracasso daquele povo e