Rangel
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Exclusivo - A facção criminosa que tem hegemonia no Estado de São Paulo contrata matadores de aluguel bem pagos, para cumprir a missão de assassinar policiais fora do horário de serviço. Os atiradores profissionais seriam ex-militares e snipers com experiência em forças especiais de países estrangeiros e prática de ações terroristas, principalmente do Oriente Médio e do Leste Europeu.
Além dos ataques aos policiais, alguns dos atiradores são também especialistas em bombas e ações assimétricas de guerrilha urbana. São eles quem coordenam ataques incendiários a ônibus. Também aprimoram os brasileiros na tática de difusão de boatos, para provocar medo na população). O PCC também trabalha com parceiros recrutados das FARC – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - cujos membros são exportadores de pasta de coca e cocaína para o narcovarejo no Brasil.
O esquema de recrutamento de matadores de aluguel pelo Primeiro Comando da Capital é sigilosamente monitorado por empresas transnacionais de segurança que atuam em
São Paulo e contam com especialistas em ações anti-terror. Os analistas avaliam que os atuais “sicários” do PCC são os mesmos usados nas 251 ações urbanas de terrorrismo, em maio de 2006, em São Paulo. Na ocasião, PMs, guardas municipais, famílias de policiais, seguranças privados e civis também foram alvos dos ataques e ameaças.
A especialidade dos matadores é tiro certeiro de pistola de grosso calibre, com precisão milimétrica, a partir da garupa de motocicletas. Este é o sistema mais comum e “seguro” empregado nas quase cem mortes de policiais em São Paulo. Só este ano foram assassinados 100 policiais – uns 90 PMs, sendo que apenas 5 deles em serviço fardado.
O Estado responde por 43% das mortes de policiais em 2012. No Brasil, temos hoje a macabra média de um policial assassinado a cada