Regionalismo em godofredo rangel
Danyelle Marques Freire da Silva
Universidade Vale do Rio Verde – UNINCO
danyellemarques@hotmail.com
Resumo
O artigo é resultado do trabalho que desenvolvemos na disciplina Teoria do Signo do programa do Mestrado em Letras – Linguagem, Cultura e Discurso da Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR). Trata-se de reflexões feitas em decorrência do Grupo de Pesquisas Minas Gerais: diálogos, que visa trazer particularmente, a descoberta, divulgação e valorização de autores não canônicos, pouco conhecidos; de manifestações culturais mineiras e de obras que tratem de Minas Gerais, principalmente aquelas menos difundidas. Originariamente, essas reflexões são, ainda, resultados do nosso projeto de pesquisa, em desenvolvimento. Sob esta perspectiva, nossa reflexão volta-se para a revisão do Regionalismo no conto “O legado” do escritor mineiro Godofredo Rangel fazendo um levantamento bibliográfico da teoria dos gêneros literários dando ênfase ao gênero conto por ser este o objeto de estudo escolhido para investigação.
Palavras chave: gêneros literários, regionalismo, teoria do conto
Godofredo Rangel é um nome desconhecido das novas gerações. Nascido em Três Corações (MG), em 21 de novembro de 1884, estudou direito em São Paulo no início do século XX e se integrou a um grupo de jovens intelectuais (entre eles Monteiro Lobato e o poeta Ricardo Gonçalves), o chamado Grupo do Minarete. “O Legado” é um conto que aparece no livro Os Humildes, publicado em 1944. Aparece também na antologia que reúne vinte e três contistas mineiros, organizada por Edgar Cavalheiro (1959), que esclarece estar o regionalismo das obras escolhidas na fixação de tipos, costumes e linguagem local, regionalismo que se vincula ao ruralismo e ao provincialismo. José Godofredo de Moura Rangel foi um dos mais respeitados escritores mineiros de seu tempo. Desde os 12 anos, elaborava