Monteiro Lobato
Pré-modernismo;
Claro, direto e satírico;
Visão humorística;
Regionalismo;
Análise da realidade brasileira (denunciava a realidade);
Criticava alguns hábitos do Brasil, como a cópia de modelos estrangeiros, a submissão das massas eleitorais e a servidão ao capitalismo internacional;
Aproximou o texto literário da fala coloquial (oralidade);
Público infantil: caráter pedagógico e intenção de passar alguma moral;
Características Literárias
O pré-modernismo foi um movimento literário brasileiro que marca a passagem entre o simbolismo e o e movimento modernista. A palavra “pré-modernismo” foi criada por Tristão Athayde, e significa “escritores contemporâneos do neo-parnasianismo, entre 1910 e 1920″
Como é do perfil de Monteiro Lobato, as suas obras literárias não poderiam conter características diferentes, como o regionalismo e a análise da realidade brasileira. Essas últimas propriedades são integrantes da escola literária que Monteiro Lobato pertence: o Pré-modernismo. No entanto, o autor era totalmente avesso ao Modernismo e suas revoluções artísticas, fato que ficou bem claro com o artigo intitulado “Paranóia ou mistificação?” em relação à exposição de Anita Malfatti em 1917.
Na história da literatura brasileira, Monteiro Lobato figura entre os escritores que tiveram suas obras mais vendidas entre o grande público. Uma das causas de seu grande sucesso editorial está diretamente ligada ao seu estilo - claro, direto, satírico e, principalmente, vivo - expressão decorrente de sua personalidade. Lobato procura captar a atenção e a simpatia do leitor, através de uma linguagem despojada e cativante, que busca, ao longo do tempo, se aproximar cada vez mais da oralidade.
Não se pode esquecer que o objetivo de Lobato era criar e cultivar um público leitor em âmbito nacional. E para isso, um certo grau de conservadorismo estético tornava-se inevitável.
Monteiro Lobato resgata, em diversos contos, o modo tradicional de narrar, com a