racismo a brasileira
Raça é uma ideia e não um fato biológico. Embora a raça não tenha valor científico nem tão pouco existia na natureza, sua ideia é amplamente compreendida. Essa ideia leva à discriminação racial que, por sua vez, aumenta as probabilidades de que uma pessoa sofra humilhação, viva na pobreza e acabe morrendo com pouca idade. O racismo e a discriminação racial existem em todos os países multirraciais; no entanto, os brasileiros criaram seu próprio sistema de relações raciais.
Cientistas sociais têm se interessado e procurado compreender a questão racial no Brasil, há décadas. No entanto, assim como a literatura sobre a questão, esses estudos são marcados por duas gerações de pesquisadores que produziram resultados praticamente opostos quanto a extensão do racismo no país.
A segunda geração de pesquisadores enfocou o problema do racismo e da desigualdade racial refutando ou ignorando o papel da miscigenação brasileira. Enquanto a primeira geração de acadêmicos examinou o racismo nas regiões Norte e Nordeste.
Muitas diferenças em suas conclusões podem ser atribuídas à experiência comparativa. A primeira geração pôde encontrar plenos contrastes entre o Brasil e o vergonhoso sistema racista de Jim Crow. A segunda geração testemunhou o progressivo desmantelamento desse sistema de segregação, embora tenha mantido o aspecto corporativo, em geral como menos importante.
Aqueles que pesquisaram o Norte e o Nordeste do Brasil, embora não tivessem ciência de que pesquisavam lugares onde há maior Número de casamentos inter-raciais e fluidez racial, como demonstrado nesse estudo. Ao limitar suas análises à dimensão horizontal da sociabilidade, A primeira geração concluiu que as relações raciais eram bem melhores no brasil que nos Estados Unidos.
As relações sociais dependem primeiramente, de como as pessoas são classificadas. No entanto, isso é particularmente valido para o caso brasileiro, em que as