Quinteiro, sobre a infância
612 palavras
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O texto de Quinteiro (2005), aborda a infância e a educação na sociologia, destacando a infância como tema pouco discutido nas Ciências Sociais. Destaca a importância da Educação Moral, proposta elaborada por Durkhein como o objetivo de socializar a criança, capaz de adequá-las as regras do jogo social. Demonstrando que educar a criança tem sentindo de moralizá-la. O tema ganha destaque na área de pesquisa e estudo, segundo a autora, com a Convenção dos Direitos das Crianças (1989). Mostra o parâmetro da história da infância, o cenário que está e estava inserida. Demonstrando a necessidade de um “novo olhar” sobre a criança. Os estudos sobre a infância ainda estão em construção e são marcados por uma visão adultocêntrica, tendo o foco em temas voltados as condições sociais das crianças e não a visão das crianças como “atores sociais”. Nota-se, que o tema da criança, como um ser social, dotado de vontades e de expressões próprias,não foi discutido em si pelos filósofos clássicos porém por meio da análise desses do homem em seu contexto social e histórico, fazendo referencias a educação em alguns momentos pode-se realizar uma discussão dos pressupostos desses percebendo-se que essas concepções influenciam na visão do “adulto”, da “ciência” e da sociologia no “ser criança”. Bourdieu ao valorizar que os indivíduos, encontram-se pré-dispostos a determinados objetivos, revoluciona sua relação com o Marxismo e coloca no campo da subjetividade algo que Marx via apenas como forma possível de combate a alienação. Nesse sentido no texto a autora ao expor que o caráter de resistência que se encontra nas gerações mais jovens , na consciência do papel da educação, e sua aculturação, demonstra que deve se quebrar a alienação e conceder uma revisão de poder existente entre adultos e crianças na sociedade atual. Pierre Bourdieu diz que a consciência do indivíduo, ou seja, seu habitus está relacionado à suas trajetórias