Quilombolas - ferrous

1785 palavras 8 páginas
1 Introdução

O vídeo, indicado pela Anhanguera/Uniderp, produzido pela Tutano Filmes, registra a história e as tradições das comunidades quilombolas Cacimbinha e Boa Esperança de Presidente Kennedy (ES) e Deserto Feliz e Barrinha, de São Francisco de Itabapoana (RJ). O passado delas remonta aos escravos que se recusavam a trabalhar de maneira forçada nas fazendas de café e cana-de-açúcar da região. Através da fala de alguns moradores entrevistados, podemos saber um pouco sobre:
a) História: a luta e resistência de seus antepassados que se recusaram a trabalhar como escravos nas fazendas de cana e de café e formaram os quilombos. Até hoje, essas comunidades quilombolas simbolizam a resistência de um povo para preservar sua liberdade, sua cultura e sua identidade;
b) Cozinha: uma das moradoras explica como preparavam a feijoada no tempo da escravidão. Outro morador informa que a farinha de mandioca, o beiju, o melado, a rapadura eram produzidos na comunidade;
c) Saberes: tomamos conhecimento como eram feitas as casas de palha, taboa, coqueiro; a trança do cabelo das meninas e a medicina que vem da floresta.
d) Jongo: são tambores feitos de troncos de árvores e couro de boi, tiram versos, fazem música e dançam na frente do tambor. De acordo com o Dicionário Aurélio: Dança de roda, espécie de samba, que se movimenta em sentido anti-horário, acompanhado por tambores ditos de jongo, como, p. ex., o candongueiro, o caxambu, mas sua coreografia difere em cada localidade; só é dançado à noite.
e) Trabalho de resgate do jongo: desde 2004, as comunidades quilombolas com a preocupação de manter a tradição, juntaram algumas lideranças da comunidade e fizeram um trabalho de resgate do jongo. Para isso, reuniram uma equipe de jongueiros mais antiga para passar as crianças como bater o jongo e, assim, criaram o jonguinho. Podem-se considerar manifestações da cultura popular local a culinária, o artesanato, o folclore, os idioletos e a paremiologia (ditados,

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