Projeto de pesquisa em uma comunidade quilombola
CENTRO DE EDUCAÇÃO Á DISTÂNCIA
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
MÓDULO: PESQUISA E DESENVOLVIMENTO LOCAL
PROFESSORA TUTORA PRESENCIAL: CONCEIÇÃO DE MARIA NUNES DIAS
PROFESSORA EAD: MARIA CLOTILDE PIRES BASTOS, SUZANIR FERNANDA
MAIA E EDILENE XAVIER ROCHA GARCIA.
PERÍDO LETIVO: 2012.1 / SEMESTRE: 7º
PROJETO DE PESQUISA: COMUNIDADES QUILOMBOLAS
ACADÊMICOS (AS):
AURENY ALVES CAVALCANTE
RA: 183919
KARINNY SANTOS SOUSA
RA: 183908
SARAH DE CASTRO CAMPOS
RA: 183867
WALBER DHULLY RODRIGUES PAZ
RA: 183934
FLORIANO – PI
ABRIL DE 2012
INTRODUÇÃO
A história da escravidão mostra que luta e organização, marcadas por atos de coragem, caracterizaram o que se convencionou chamar de “resistência negra” cujas formas variavam de insubmissão às condições de trabalho, revoltas, organizações religiosas, fugas, até aos chamados mocambos ou quilombos. De inspiração africana, os quilombos brasileiros constituíram-se estratégias de oposição, “a uma estrutura escravocrata, pela implementação de outra forma de vida, de outra estrutura política na qual se encontraram todos os tipos de oprimidos.” Desse modo, os laços de solidariedade e o uso coletivo da terra formaram as bases de uma sociedade fraterna e livre das formas mais cruéis de preconceitos e de desrespeito a sua humanidade.
As poucas linhas nos livros didáticos que circularam até a década passada, com destaque, às vezes, apenas para o Quilombo de Palmares, em Alagoas, escondem fatos importantes como população (cerca de 30 mil) e a efetiva participação do negro nos movimentos populares em diferentes regiões do país. Engajado coletivamente, sua luta ultrapassou a questão escravagista como comprovam os fatos ocorridos na Revolta dos
Alfaiates (Bahia, 1798-1799), na Cabanagem (Pará, 1835-1840), na Sabinada (Bahia,
1837-1838) e na Guerra da Balaiada (Maranhão, 1838-1841).
O principal destes movimentos, a Balaiada, de cunho social, por reunir