questão social
O aparecimento da questão social, diz respeito ao trabalho livre numa sociedade em que a escravidão marca o seu passado. Característica que marcará profundamente seu desdobramento é o trabalho livre nas quais a separação entre homem e o meio de produção se da fora dos limites da formação econômico-social brasileira, sem poder ter a acumulação do que é seu por direito. Forma-se um mercado de trabalho e moldes capitalista, no qual o interesse da questão social está num momento em que a constituição desse mercado está em pleno amadurecimento nos principais centros urbanos, o qual nesse momento, o capital já se liberou do custo de reprodução da força de trabalho. Em torno da questão social são obrigadas a posicionar-se as diversas classes e frações de classes dominantes, subordinadas ou aliadas, o Estado e a Igreja. As Leis Sociais surgem em conjunturas históricas determinadas, e a partir do capitalismo na formação econômico-social, marcam o deslocamento da “questão social”, para colocá-la no centro das contradições que atravessam a sociedade. O Serviço Social se origina de uma demanda oposta as Leis Sociais que são resultantes da pressão do proletariado pelo reconhecimento de sua cidadania social. Já o Serviço social sua legitimação diz respeito apenas a grupos e frações restritos das classes dominantes em sua origem, e logo em seguida, ao conjunto das classes dominantes. A crise do comércio internacional em 1929 e o movimento de outubro de 1930 representaram um marco importante na trajetória da sociedade brasileira, aparecem como momentos centrais de um processo que levam a uma reorganização das esferas estatal e econômica, apressando o deslocamento do centro motor da acumulação capitalista das atividades de agro-exportação para outras de realização interna. O operário não terá direito a férias, descanso semanal remunerado, licença para tratamento de saúde ou qualquer espécie de seguro regulado por lei, contará