Questoes arte e literatura
Quando você se sente apenas um tijolo no muro? Quando e como o cidadão brasileiro é visto e tratado apenas como “um tijolo no muro”? Aborde em sua resposta: Os direitos fundamentais, Constituição Federal, ao menos um dos textos do semestre, uma obra de arte.
O tempo todo estamos sendo moldados. Moldes que ditam formas de consumir, produzir e obedecer, tudo para o bom funcionamento da sociedade, ou seja, o “muro”. No final das contas, nós, os “tijolos”, somos o que mantém o “muro” erguido.
Os direitos fundamentais de 2ª e 3ª dimensões afirmam, certamente, a ideia do "muro", uma vez que garantem os direitos sociais e coletivos. Esses direitos acabam por concretizar o bom funcionamento das sociedades, e tentam garantir a cooperação mútua em determinados meios, incluindo o público e o privado. Pautados na igualdade e na fraternidade, respectivamente, se preocupam com o desenvolvimento, com o econômico e com o cultural.
Pensamos praticamente igual ao que pensa o grande grupo, e o funcionamento deste é garantido pelos direitos sociais, através dos artigos 6º, 7º, 8º, 9º, 10º e 11º da CF/88. Estes buscam garantir os direitos ao trabalho, a segurança, a educação, a fundação de sindicato, a greve, a previdência social, entre outros. Todavia, vivemos em um conservadorismo sistemático que nos dita suas regras nas entrelinhas, de forma tão sutil a ponto de nem percebermos e acreditarmos na nossa liberdade.
Toda a individualidade e possibilidade de questionamentos e de exposição de perspectivas diferentes foram paralisadas, e o que sobra é apenas uma massa homogênea, que é regida pelos padrões que o “operador da máquina” estabelece. Não ser um tijolo significa abraçar sua individualidade, é poder ver as coisas em um plano mais amplo, saber diferenciar discursos, não aceitar regras ou acontecimentos apenas por fazerem parte da dita norma social, é pensar por si, é transpor os limites das palavras ditas e escritas.
Para afirmar essa perspectiva