Qualquer um
Homo ergaster é uma espécie de hominídeo descrita a partir de restos fossilizados encontrados em Swartkrans, na África do Sul, com uma idade estimada entre 1,8 e um milhão de anos. De acordo com outros achados no mesmo local, pensa-se que esta espécie, que era muito próxima da nossa, teria usado instrumentos de pedra e poderia ter controlado o fogo.
O Primeiro Ancestral do Gênero Homo[editar | editar código-fonte]
O Homo ergaster persistiu por aproximadamente 1.8 milhão até cerca de 250 mil anos atrás.
Foram os primeiros hominídeos a deixarem a Africa - fósseis foram encontrados no Oriente Médio e no Extremo Oriente (Java e Pequim), estes últimos receberam outros nomes:
Homem de Java
Homem de Pequim
Eram bípedes e tinham um cérebro estimado entre 900 cm³ e 1100 cm³, com uma abóbada craneana mais abaulada que os H. sapiens, uma acentuda micrognatia (mandíbula recuada e "sem" mento) e caracteristicamente um supercílio bastante proeminente.
Indícios fósseis sugerem a manipulação do fogo, com fogueiras de acampamentos há pelo menos 1,5 milhão de anos.
O mais completo fóssil do Homo ergaster encontrado até o momento é o "Menino de Turkana", achado no Quênia, na África, às margens do Lago Turkana, e datado de 1,5 milhão de anos.
A melhor tradução para Homo ergaster seria Homem Trabalhador, o que lhe cai bem visto que confeccionou muitos artefatos de pedra com características mais elaboradas que seus predecessores.
A análise do esqueleto do "Menino de Turkana" mostra que esta foi a primeira espécie humana a colonizar ambientes quentes e áridos na África, o que pode explicar parcialmente por que o menino de Turkana tinha a formação semelhante à de um habitante da África equatorial do leste, com corpo magro e membros longos, de modo a ser efeciente na dissipação de calor, tal como se observa com os atuais povos Massai.
O Ergasto, como prefere chamar R. Dawkins, tem seu lugar especial na longa peregrinação dos nossos