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XX que reatualiza a necessidade do socialismo no século XXI” (Iasi, 2006: 565).
A luta de classes é constituinte da dinâmica do capitalismo e enquanto houver classes, o confronto será inevitável. Por isso, para nós o surgimento e o rápido crescimento do MTST, expressa a luta de classes no Brasil partindo da configuração de uma nova classe trabalhadora, como discutimos, subproletarizada.
Impulsionada pelo MTST, a formação da Frente de Resistência Urbana em nível nacional reunindo movimentos de moradia que se postulam como anticapitalistas reforçam nossa hipótese da construção de movimentos populares no Brasil, que tem apostado na organização dos trabalhadores em condição de subproletarização para uma luta anticapitalista.
CONCLUSÃO
Com este trabalho podemos conhecer as raízes deste movimento social, bem como sua história nestes vinte e cinco anos desde sua fundação.
Percebemos também que o MST é um movimento muito organizado, e como destacamos no texto, toda a sua militância, seguindo os princípios organizativos do Movimento, trabalha em algum dos setores nos que dividem a sua ação: Frente de Massa, Formação, Propaganda/Comunicação, Finanças, Saúde, Educação, Produção, Gênero e Meio Ambiente.
Outro ponto de organização que é importante destacar, é o site do MST, que contém todas as informações necessárias sobre o movimento de forma clara e sucinta, bem como dados, fotos, vídeos desde sua fundação até os dias de hoje.
Com esta pesquisa, obtivemos dados sobre a produção em alguns assentamentos, e obtivemos exemplos de cooperativas que deram certo e que sustentam as muitas famílias que ali vivem.
Vários fatos demonstram que as atividades agrárias desenvolvidas nos assentamentos de reforma agrária, aumentam a renda e melhoram a qualidade de vida das famílias assentadas e com as pesquisas e os exemplos das cooperativas implantadas em assentamentos de