Qualquer

UCSAL

INTRODUÇÃO

A violência é reconhecida como questão social e de saúde pública. (Schraiber, 2006).

O Brasil tem, segundo o Censo 2010, 14.785.338, de 55 a 64 anos; e 14.081.480 com mais de 65 anos. A proporção de idosos na população passou de 3% em 1991 e 3,6% em 2000, para 4,6% em 2010. O que significa que esta faixa etária esta crescente. Necessitando de aprofundamentos a respeito das causas que geram este tipo de violência e medidas para evitá-las. Questões biológicas, psicológicas, e sociais sobre a velhice e o envelhecimento passam a ser foco de mais estudos e pesquisas, com intuito de gerar melhorias na qualidade de vida destes, porém essas descobertas precisam expressar um resultado significativo perante a sociedade.

Segundo Cunha, (2007), de acordo com os dados da Delegacia Especial de Atendimento ao Idoso – DEAI, situada no bairro dos Barris, Salvador-Ba, do início de Janeiro até o dia 20 de abril de 2007, 53 ocorrências foram registradas, em sua maioria tendo característica de violência doméstica, cujos principais agressores são os filhos (34,7%), segundo os vizinhos, netos e genros/noras. Esses fatos se manifestam nas formas de agressão física, psicológica, verbal, negligência e abusos financeiros.

O objetivo deste trabalho é analisar os estudos de revisão a respeito das diversas formas de violência contra o idoso no âmbito intrafamiliar e doméstico, os fatores geradores desta violência e as seqüelas geradas. O estudo parte do princípio que o processo de envelhecimento como multifacetado, complexo e situado no tempo, no espaço e historicamente determinado. Por isso, ao destacarmos seus aspectos sociais e políticos, pretendemos traçar algumas reflexões a respeito das causas e conseqüências da violência contra o idoso no Brasil com interesse por este tema tão pouco falado a velhice humana e suas vertentes. Considerando a relevância deste assunto optamos por esse tema realizando uma reflexão sobre as razões e expressões da violência