Qualificação de gestores do sus

Síntese Individual – Izete de Lourdes Simensato – Equipe Rosa
Parte II - Capítulo 6 – Gestão do Cuidado.
Cuidado em saúde é uma somatória de ações, decisões e articulações envolvendo diversos atores. É um trabalhar em equipe. Para alguns atores a definição do Cuidado é indissociável de sua integralidade. “É o tratar, o respeitar, o acolher, o atender o ser humano em seu sofrimento, em grande medida fruto de sua fragilidade social” (Luz apud Pinheiro; Guizardi, 2004). Pensar em integralidade do cuidado pode significar incorporar à produção de cuidado em saúde às diferentes necessidades dos usuários e o contexto em que estas necessidades de saúde são produzidas.
A integralidade do cuidado tem uma clara correspondência com o trabalho em equipe centrado nas necessidades e singularidades de cada usuário/paciente.
Enfim, a concretização de um cuidado com qualidade adequada está diretamente articulada ao funcionamento de uma ou mais unidades de saúde; à participação de uma ou mais equipes de saúde, que, por sua vez, podem estar localizadas em uma ou em diversas unidades de saúde; à oferta de múltiplas tecnologias e à qualidade da formação técnica e ética dos profissionais de saúde.
Após a leitura sobre o cuidado em saúde, fiquei me questionando como se concretiza esses cuidados em nossas UBSs. Não tenho a vivência em uma Unidade de Saúde, mas, percebo através dos sistemas de informação que nas Unidades de Saúde do nosso município onde possui a Estratégia da Saúde da Família (ESF), a qualidade do cuidado com o paciente parece ser um pouco mais “cuidadosa” do que nas Unidades de Saúde sem a ESF, porém, longe de atender na integralidade o usuário. A não integralidade se confirma no nosso município quando analisamos a mortalidade infantil (oscilação na taxa), sífilis congênita (reaparecimento de casos), peregrinação das gestantes na rede, números crescentes, a cada ano, de hipertensos e diabéticos, mínima redução de internações por condições sensíveis à atenção