Para consolidar Cap 4 Qualificação de Gestores do SUS
O percurso de Ana pelo serviços de saúde mostram os limites dos serviços e do gestor local de atender as demandas da população. Tais dados nos levam a reflexão de que o SUS por si só não garante a efetivação do cuidado necessário á saúde da população, e sim de que é necessário um controle frequente por parte da população e gestores do que não está sendo feito e do que ainda há por se fazer.
Lendo o Caso Ana Confesso que fiquei muito angustiada, pois acredito que muitas dessas situações poderiam também acontecer na região onde trabalho.
Inicialmente pensando em uma proposta de cuidado da saúde da população e nesse caso especifico da mulher devemos fazer uma reflexão sobre o horário e forma de atendimento da equipe de saúde da família. A proposta inicial seria de uma cobertura total da região pelas equipes de saúde da família com horário e acesso facilitado para o atendimento. Já que como no caso que estudamos hoje o pronto socorro, não deveria ser a porta de entrada para o tipo de emergência em que a Sra. Ana se encontrava. Porém uma vez tendo ido ao pronto socorro, tanto o médico quanto a equipe multidisciplinar do local deveria estar informada sobre os fluxos e locais de atendimento na rede, para o caso em especifico.
Voltando à questão da equipe da saúde da família uma proposta que traria maior resolutividade e agilidade para a resolução do caso é que estas equipes tivessem acesso direto ao agendamento de consultas e exames necessários.
Quanto a demora na realização de exames e agendamento de consultas, não tive acesso as essas informações no meu município, mas tenho informações quanto a falta de médicos nas unidades básicas de saúde, pela falta de concursos públicos e baixos salários oferecidos, sendo assim também na nossa região encontramos filas de espera para o agendamento de consultas e exames.
Vejo também a necessidade do