Qualidade de vida
Just another WordPress.com site * Qualidade de Vida no Trabalho – entrevista com doutora Ana Cristina Limongi-França
Doutora em Administração e Mestre em Psicologia Social, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho (NEP/GQVT-FEA USP) e membro fundador da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), Ana Cristina Limongi-França fala sobre Qualidade de Vida no Trabalho.
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Jornal Santuário: Como conceituar Qualidade de Vida no Trabalho (QVT)?
Ana Cristina Limongi-França: É a percepção de bem-estar, associada a fatores internos (auto-estima, valorização da vida) e externos (condição de vida, alimentação, consumo, educação). Seria o equilíbrio entre esses dois fatores.
JS: Quais são os principais pontos que devem estar presentes em Projetos de Qualidade de Vida na Empresa?
Ana Cristina: Os projetos estão ligados a práticas de RH e envolvem cuidados com alimentação, orientação sobre consumo, cuidado com sobrecarga de trabalho, clima organizacional saudável (problemas de violência, assédio moral), uma agenda em que haja ações que envolvam a rotina do dia a dia, para que o colaborador possa se cuidar e a empresa também mostre que deseja que ele se cuide.
JS: O Brasil passa por um momento de boom de crescimento econômico e muitas pessoas começam a ter ganhos financeiros consideráveis. No entanto, apenas gratificações financeiras não garantem melhor trabalho e produtividade. Qual seria a estratégia para mostrar às empresas que também é preciso cuidar das outras esferas da vida?
Ana Cristina: Quando a intenção é a de obter produtividade, em meio a mercado competitivo, para sobrevivência da empresa, a QVT entra como recurso para melhorar a produtividade, ela possui intenção específica de alta performance e isso precisa estar claro ao funcionário. O cuidado com o funcionário precisa ser combinado.
Do ponto de vista do funcionário, o