Crise de segurança pública em sp
A desigualdade social está longe de acabar no Brasil e em seu Estado capitalista. Dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) demonstram que a cada 1% de aumento na taxa de desemprego, aumenta-se a taxa de criminalidade (homicídios) em 3%, que é o que acontece quando o cidadão enxerga a única possibilidade de crescimento dentro do sistema e de melhora de vida na criminalidade. Já esses criminosos deveriam ser tratados como consequências de um sistema, e não serem excluídos do sistema, simplesmente pelo fato, de não atingirem as metas que o sistema propõe, que seria trabalhar como um cidadão comum para os donos do meio de produção e continuar alimentando o sistema que os oprimem.
Do outro lado, a Justiça e os órgãos que a compões, são cada vez mais corruptas, se aliando e controlando linhas criminosas, mesmo sendo, essa segurança, feita para controlar o trabalhador e proteger a propriedade privada, que é o grande elemento do capitalismo, de ataques feitos pelos próprios trabalhadores enquanto procuram por melhores condições de trabalho em movimentos operários.
Assim, o problema da segurança se torna uma ‘’Guerra Civil’’, já que a luta de classes toma proporções, assumindo a forma de uma violência urbana, já que a população usa de ataques à polícia, deixando mais claro que certa classe social não aceita o Estado ou a forma como organiza o regime, e o aparato de segurança do mesmo toma atitudes de resposta de controle à criminalidade.
A pergunta à