Qualidade de vida
Sabendo-se hoje que a possibilidade do desenvolvimento profissional passa a ser cada vez mais influenciável quando da escolha do funcionário por uma organização e que seu ambiente de trabalho tem significativa maior importância na escolha de emprego pelo funcionário, o tema abordado neste estudo é Desenvolvimento Profissional e Ambiente de Trabalho.
Vale ressaltar que o ambiente de trabalho é impactado por mudanças constantes em seu cenário, diretamente relacionadas às transformações na sociedade. De acordo com Evans (1996), a ética de trabalho focava apenas em dever, no entanto, nos dias atuais, este foco também passou a ser hedonista, ou seja, o sentido do trabalho que o profissional possuía de obrigação e dever para com a família, empresa e empregador está abrindo espaço para uma nova ética, baseada na eficiência e no prazer de realizar suas atividades, alinhada à capacidade e habilidade do profissional.
A partir dessa análise, a organização se vê induzida a proporcionar um ambiente de trabalho favorável e adequado para reter o profissional de hoje, engajado e envolvido numa relação de prazer com suas funções.
A organização, para conseguir um ambiente de trabalho adequado, precisa entender os fatores que provocam tensões e dificuldades para o funcionário conciliar sua vida profissional e pessoal. Quando a organização administra tais fatores, espera obter maior qualidade de vida para seus colaboradores e consequentemente maior engajamento na realização das suas funções, bem como seu desenvolvimento de carreira. Porém, não basta somente a empresa fomentar um ambiente trabalho diferenciado se por parte do funcionário não ocorrer a proatividade para buscar alcançar suas metas e assim desenvolver, sempre que possível, seu lado profissional.
Ainda segundo Evans (1996), a carreira era tradicionalmente vista como uma escada por possuir etapas obrigatórias a serem seguidas, cada uma delas proporcionando níveis mais altos de responsabilidade, status