A Grcia Antiga foi o bero das reflexes filosficas mais reconhecidas sobre esttica e beleza que passaram a nortear a nossa civilizao. O tema da beleza foi associado aos conceitos da harmonia, proporo, simetria e esplendor. Na mitologia grega, o deus que representa a beleza masculina Apolo. Outro mito Greco romano Narciso, Jovem de singular beleza, cuja vida seria longa desde que no contemplasse, jamais, a prpria imagem. A civilizao grega tambm difundiu a ginstica como o elemento da formao integral do indivduo, cultuando a harmonia da forma fsica e o desenvolvimento do esprito. Gradativamente a cultura religiosa e a idia de transitoriedade do corpo mudaram o foco da beleza mudado para celestial. O corpo feminino tinha uma beleza contemplativa e inalcanvel, ao passo que o corpo masculino trazia a marca da fora e da invencibilidade. Na idade mdia, o corpo passou a identificar se como o lugar de encarceramento do esprito. Cuidar do corpo era considerado pecado. No sculo XI, a beleza feminina foi espiritualizada. Houve uma respeitosa adorao mulher, idolatrada num amor platnico e inatingvel, pela voz dos trovadores e dos romances cavalheiros. Com o cristianismo alteram se os princpios que norteavam o sentido de beleza. As coisas belas se revelavam na alma e no fora dela. O renascimento, movimento esttico, intelectual e social (XIV e XV), retomou a cultura fsica, as artes, a msica, a cincia to valorizada na Antiguidade Ocidental. Houve mais investimento na sade e na educao. A mulher antes inspirada na imagem de Maria, virgem, pura, angelical e inalcanvel, passou a ser adorada por suas formas fsicas. No sculo XVIII, marcado pela Revoluo Industrial, estabeleceu se uma nova concepo de beleza. A cincia difundiu a idia de modelagem e adestramento do corpo, por meio de aparelhos que ajudavam a corrigir e melhorar posturas consideradas inadequadas do ponto de vista mdico, ortopdico e esttico. A partir do sculo XIX a idia de beleza se modificou. O corpo humano foi explorado